Vídeo mostra um motociclista sendo
salvo de um acidente em uma encruzilhada graças a alguém que o teletransporta
para um lugar seguro! Será?
O filme apareceu na web na segunda
semana de setembro de 2012 e as várias versões postadas no Youtube alcançaram
centenas de milhares de visualizações em poucas horas
De acordo com o texto que o acompanha,
um motoqueiro (que parece estar pilotando uma bicicleta) teria sido salvo de um grave
acidente em um cruzamento graças à ação de uma pessoa, que – ao que
parece – consegue teletransportar a futura vítima para um
local fora de perigo.
Verdadeiro ou farsa?
Assista ao vídeo e veja mais abaixo o
que descobrimos:
Sem dúvida, o vídeo é excelente! Mas
antes de entregarmos o jogo, vamos analisar juntos algumas coisinhas:
Luzes e sombras
A primeira coisa a verificar são as
luzes e sombras. A maioria das montagens pode ser “denunciada” por
falhas nesses detalhes. Quem trabalha com edição de vídeo (digital ou não) sabe
que a iluminação ajuda muito no trabalho final, mas também pode arruinar por
completo um trabalho se for malfeito.
Separamos abaixo dois trechos do filme
onde as luzes e sombras não se comportam como deveriam.
Quando o caminhão se aproxima da
“ex-futura” vítima, podemos ver que as sombras dos personagens aparecem
por cima das luzes do farol do veículo:
Note também que as sombras
dos postes não reagem às luzes do “teletransporte”! Elas continuam inalteradas:
Portanto, chegamos à seguinte
conclusão: As luzes foram inseridas posteriormente à gravação. Foi tudo
inserido digitalmente.
No caso dos faróis do caminhão, que
passam “por baixo” das sombras do ciclista e de seu salvador, fica óbvio que
ambos foram colocados ali depois. Outra montagem!
O logotipo e a personagem
Outro detalhe importante que devemos
notar é o logotipo que aparece (meio escondido) no centro do vídeo. Na imagem
abaixo, pegamos o desenho que surge no chão e, com uma pequena rotação, podemos
notar que é o mesmo que reaparece no final do filme:
Também há o fato da
personagem aparecer em cena com as mãos brilhando, evidenciando aí algum
superpoder (não que o fato de se teletransportar não seja um baita superpoder).
O motorista do caminhão quase nem a nota, passando ao seu lado!
Fica claro, então, que se trata de uma campanha
de marketing, de uma propaganda para algum produto, serviço, filme ou sei
lá o quê!
Uma breve busca pelo logotipo nos leva
ao site chinês x.wanmei.com, criado
para promover o lançamento do jogo Zhu Xian 2. Ao que
parece, uma das heroínas do jogo é a Menina Dragão (ou algo parecido, em chinês
traduzido pelo Google) que possui vários poderes – inclusive o teletransporte.
No site WanMei podemos ver outros vídeos onde a
moça mostra seus “dons”.
Personagem engajada
Enquanto os chineses tentam descobrir a
identidade da garota por trás da personagem misteriosa, a Menina Dragão dá suas
voltas pelas ruas da China e se envolve em causas sociais, visitando hospitais
e orfanatos. Conforme mostrado em vários
artigos chineses, parece que a personagem é bem popular por lá!
Conclusão
O vídeo é falso! Faz parte
de uma campanha de marketing para divulgar um novo
Fonte: www.e-farsas.com
Conteúdo retirado do sitehttp://www.e-farsas.com/camera-de-seguranca-flagra-teletransporte-na-china.html
Famosos no mundo inteiro por suas coreografias, os presos dançarinos do presídio filipino de Cebu, nas Filipinas, quebraram um novo recorde ao interpretarem um dos números de dança de "This Is It", o documentário que homenageia Michael Jackson.
Desta vez, 1.500 detentos vestidos com seus macacões laranja e seus chinelos gastos de borracha encarnam em carne e osso o Exército computadorizado que acompanha o rei do pop em "The Drill", o número especial da música "They Don't Care About Us".
A coreografia, que termina com os internos fazendo um sinal de paz gigante em homenagem ao artista no pátio do presídio, foi incluída nos extras do DVD, lançado em janeiro.
No começo do ano, o próprio coreógrafo de Michael, Travis Payne, viajou para as Filipinas para comandar os ensaios, realizados sob máximo sigilo para evitar vazamentos.
Payne voltou aos Estados Unidos encantado com a atuação, que os presos aprenderam sem problemas em apenas dois dias. Uma prévia oficial do número foi postada no YouTube e foi assistida por quase 16 milhões de internautas em apenas seis semanas.
A internet foi justamente o trampolim para a fama dos presos filipinos, que em 2007 ficaram conhecidos em todo o mundo com sua recriação da coreografia de "Thriller", de 1982.
O clipe provocou uma avalanche de repórteres e turistas ao presídio, antes conhecido apenas pela violência das quadrilhas que atuavam dentro de seus muros.
Entretanto, graças à nova fama dos presos, a prisão recebe cada vez mais doações para modernizar suas instalações, onde uma vez ao mês há um show cujos protagonistas são aplaudidos por seus admiradores como se fossem autênticas estrelas do rock.
O responsável pela transformação é o chefe do presídio, Byron Garcia, que teve a ideia de fazer os presos marcharem ao som de "Another Brick In The Wall", do Pink Floyd. "Em princípio, era um experimento, algo que queria provar em relação à reabilitação dos internos", conta Garcia à Agência Efe.
Segundo ele, a dança é uma maneira de manter a política de "disciplina com compaixão" sobre os detentos, que participam de maneira voluntária desta particular companhia de dança quando se arrependem de seus crimes "e aprendem a se comportar".
"Usando a música, pode envolver o corpo e a mente. Os prisioneiros têm que contar, memorizar passos e seguir a música", disse Garcia à BBC.
"Os prisioneiros me diziam: "Preciso colocar a mente longe da vingança, da loucura ou de planos para escapar da prisão ou juntar-se a uma gangue'", acrescentou Garcia. Que completa: "O programa de dança deu isto a eles".
Deu-lhes auto-estima.